No Dia Mundial do Livro, celebrado nesta quarta-feira. 23, a secretarias de Cultura (SecultBA) e da Educação (SEC) anunciaram a programação de 37 festas literárias até o mês de julho. Ao todo, a Bahia terá 81 eventos do tipo até o primeiro semestre de 2026, com investimento de R$ 24,3 milhões, segundo o Governo do Estado.
A iniciativa contempla os 27 territórios de identidade da Bahia. “Teremos agenda intensa de festas e feiras literárias. A SecultBA, por meio da FPC, e em parceria com a Secretaria da Educação, é responsável por apoiar, financiar e estimular essas iniciativas. Esse apoio inclui ações como a comercialização de livros, programação cultural, lançamentos e apresentações literárias. Estamos fazendo um investimento histórico, o maior investimento do Brasil nesse setor”, afirma o Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues.
As primeiras feiras acontecem nesta semana, com eventos confirmados em Malhada de Pedras (23 a 26 de abril) e Barreiras (24 a 25 de abril). Nos próximos quatro meses, estão previstas feiras literárias em diversas cidades do estado, como Ilhéus, Serrinha, Mucugê, Itapetinga, Irecê e outras, contemplando os diferentes territórios de identidade da Bahia.
“Fortalecemos a territorialização das feiras literárias quando contemplamos no edital eventos consagrados e também iniciativas literárias locais. Impulsionar o acesso aos livros e formar novos leitores é uma prioridade. Os eventos literários têm capacidade de mobilizar os agentes culturais de todos os territórios, além de gerar possibilidades de aquecimento à economia criativa”, comenta o secretário estadual de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro.
O Edital de Festas, Feiras e Festivais Literários faz parte do Programa Bahia Literária. Para a secretária de Educação do Estado da Bahia, Rowenna Brito, as feiras literárias são espaços de aprendizagem, troca de saberes e fortalecimento da identidade.
“Cada feira é uma oportunidade de ampliar o repertório dos nossos estudantes, de despertar talentos e criar vínculos com o conhecimento de forma lúdica e afetiva. As feiras também abrem espaço para nossos estudantes e professores autores mostrarem seus trabalhos e se aproximarem do público”, afirma a secretária.