O árbitro baiano Emilson Freitas, que atuou na Federação Baiana de Futebol (FBF) por quase 20 anos e hoje apita em Portugal pela Associação de Futebol de Setúbal, analisou o lance da expulsão polêmica no jogo entre Jacuipense e Bahia, no último domingo (09), que valia vaga para a decisão do Campeonato Baiano 2025.
Para Emilson, no lance em que Firmino, atleta do Jacuipense foi expulso no fim do primeiro tempo por dar um ‘peteleco’ em Rodrigo Nestor, do Bahia, no momento em que sua equipe tinha uma cobrança de pênalti ao seu favor, o juiz da partida, Eziquiel Sousa, acertou na decisão de expulsar o atleta.
“O jogador vai e dá um peteleco, o árbitro não viu, o VAR comunica o árbitro da situação, e o árbitro corretamente expulsa o jogador. Ficam culpando o árbitro: ‘devia dar amarelo’. A culpa não é do árbitro, a culpa é do jogador que foi ‘cabaço’ e que tomou aquela atitude”, disse o Emilson Freitas.
Na sequência, Emilson ainda se imaginou como o ex-jogador e ex-treinador Evaristo de Macedo se comportaria naquela situação. “Eu fico imaginando Evaristo de Macedo, que possivelmente chegaria para o jogador e falaria: ‘filho, por que fiz isso? Joguei no Barcelona, Real Madrid e nunca vi isso’”.
“Jacuipense é um time sério, competitivo, chegou até a semifinal, é melhor pegar esse ‘cabaço’ e descontar do salário desse. Tinha um penal a favor dele, ele não tinha nada que fazer aquilo. A culpa é dele, esse ‘cabaço'”, concluiu.