O brasileiro Danilo Sousa Cavalcante, que fugiu da cadeia nos EUA, onde cumpria pena de prisão perpétua por ter matado à faca a namorada, a maranhense Débora Evangelista Brandão, não aceitava o fim do relacionamento, segundo as investigações. O crime ocorreu em 2021, na frente dos filhos.
Um comunicado foi divulgado pelo condado de Chester, na Pensilvânia, nesta quinta-feira (31) sobre a fuga do brasileiro. As autoridades norte-americanas estão oferecendo uma recompensa de US$ 10 mil (quase R$ 50 mil) por informações que levem à captura do fugitivo.
Crime
O crime aconteceu no dia 18 de abril de 2021, na cidade de Phoenixville, no estado da Pensilvânia. A vítima, de 34 anos, que foi esfaqueada, morava nos EUA há cerca de cinco anos com os dois filhos, que presenciaram o crime.
Em 18 de abril de 2021 Danilo Sousa segurou Débora pelos cabelos e esfaqueou a jovem na frente dos filhos na cidade de Phoenixville, no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos
A filha de Débora se comunicou com a polícia e avisou sobre o crime
Danilo foi preso pela polícia americana no estado da Virgínia, 1h30 após o assassinato
Danilo Sousa Cavalcante foi condenado a prisão perpétua nos Estados Unidos no último dia 23 de agosto
No dia 31 de agosto de 2023 Danilo Sousa fugiu da cadeia, nos Estados Unidos
Segundo as investigações, Danilo não aceitava o fim do relacionamento e, desde 2020, ameaçava Débora. Ele foi preso pela polícia americana no estado da Virgínia, 1h30 após o assassinato.
Condenação e prisão
Danilo Sousa Cavalcante foi condenado a prisão perpétua nos Estados Unidos no último dia 23 de agosto. Após a sessão do júri, que durou apenas 15 minutos, Danilo Sousa foi condenado a prisão perpétua por homicídio em 1° grau. Ele deve cumprir a pena nos Estados Unidos.
Segundo Sara Brandão, irmã de Débora, o ex-namorado não aceitava o fim do relacionamento. “Diversas vezes, ela terminou com ele e ele tentando voltar, não sei porque ele esfaqueou ela, foi muito brutal’, disse.
Além desse crime, Danilo Sousa é réu em um processo criminal por homicídio cometido em Figueirópolis, na região sul do estado do Tocantins, em 2017.
Fonte: g1