Um menino de 4 anos morreu afogado após entrar em um poço d’água no povoado de Entupicão, na zona rural do município de Urandi, no sudoeste do estado. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi identificada como Vinicius Rodrigues Lopes. O caso ocorreu na tarde do último sábado (6).
Segundo informações do Portal Vilson Nunes, a criança deu entrada no Hospital Municipal de Urandi, por volta das 14h. Ao ser examinado no hospital, foi constatado o óbito. Informações da polícia, apontam que a criança se afogou por volta das 12h. A Polícia Civil expediu as guias de perícia e remoção do corpo, que foi encaminhado ao IML.
O caso em Urandi é mais um caso de afogamento nas últimas duas semanas na Bahia. Na semana passada, três crianças morreram afogadas em menos de 48h no estado. Os casos aconteceram entre domingo (31) e segunda-feira (1), nas cidades de Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador, e em Itabuna, no sul do estado.
O que fazer ao presenciar casos de afogamento?
Ao avistar uma situação de afogamento, o recomendado é acionar o guarda-vidas do local. Se não houver um agente, acione o 193, via ligação telefônica, para acionar o Corpo de Bombeiros Militar. Em seguida, sem se colocar em risco, procure algum objeto que sirva como flutuados, como garrafas pets vazias e fechadas, bolas, boias, pranchas, tampa de caixa de isopor e tente arremessar para a vítima.
“Vale ressaltar que o Corpo de Bombeiros não recomenda que as pessoas sem a devida competência técnica tentem adentrar ao corpo d’água para efetuar o resgate. Há muitos casos de mais de uma vítima de afogamento, justamente pela tentativa de fazer o resgate e acabar se afogando”, frisa o tenente Rizzeto.
Em casos envolvendo crianças, a médica Lara Torreão orienta a realização de um teste de responsividade. Caso a criança não responda, é necessário entrar em contato com o Samu por meio do 192. Durante a ligação, os responsáveis podem realizar compressões no peito e respiração boca a boca, numa sequência de 30 compressões para duas respirações, enquanto a ajuda especializada não chega.
Fonte: Jornal Correio